quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Petrov é confirmado na Renault por mais duas temporadas

O anúncio de Vitaly Petrov por mais uma temporada na Renault já era esperado, mas a equipe surpreendeu e deu ao piloto um contrato por mais duas temporadas.
Mais do que diminuir a pressão do piloto russo, o acordo parece ser uma mensagem clara aos investidores locais: coloquem seu dinheiro aqui, porque a Fórmula 1 está de portas abertas para a Rússia, como o próprio compatriota Gerard Lopez deu a entender em seu comunicado:

"Obrigado ao Petrov e à equipe, a Rússia está se abrindo para a Fórmula 1. Nos últimos meses, nós estabelecemos ligações com esse país e com algumas de suas mais fortes empresas."

Para o desenvolvimento de Petrov será muito bom ter a tranquilidade de um contrato assinado – ainda que isso nem sempre tenha valor, certo Kimi Räikkönen?

Mesmo assim, são os poucos os novatos que podem dispor de um início de carreira tão bom quanto o que ele está tendo – mais pela nacionalidade do que pelo talento, mas isso é Fórmula 1.

Do ponto de vista competitivo, é de se esperar um ano melhor de Petrov. Ele demonstrou ser veloz e agressivo, mas ainda é imaturo e comete acidentes desnecessários. Essa temporada será essencial para mostrar onde ele pode chegar na categoria. Então, que tenha boa sorte!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Marca divulga possível desenho do novo carro da Ferrari

O ilustrador Paolo D’Alessio, do jornal espanhol Marca, trouxe alguns desenhos  de como deverá ser o novo carro da Ferrari para a próxima temporada.
Segundo Domenicali, o diretor técnico Aldo Costa o procurou para oferecer um design mais arrojado, tentando inovar em alguns aspectos, já que a principal crítica ao F10 era que ele se assemelhava demais com o carro da Red Bull.

No desenho apresentado pelo Marca, percebe-se um carro mais trabalhado aerodinamicamente no bico e com algumas mudanças significativas na parte traseira para se adaptar à nova asa móvel. Reparem como a barbatana se assemelha ao formato de um avião.

Outro ponto que chamou a atenção foi a entrada de ar na lateral do carro, maior do que o modelo atual. Dentro dela, deve haver uma outra de menor tamanho para fazer a refrigeração do KERS.

O modelo definitivo do F11 será apresentado pela Ferrari no próximo dia 25 de janeiro, em Maranello.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sobre a Lotus, Bahar, Fernandes e o mundo dos negócios


Após o anúncio do negócio entre o Group Lotus e a Renault, criou-se uma enorme guerra de ataques entre o pessoal de Dany Bahar, da Lotus Cars, e de Tony Fernandes, da Lotus Racing.

O confronto, claramente impulsionado pela mídia pela falta de notícias da silly season, ganha ares mais dramáticos a cada dia. Hoje, pode-se ver uma divisão de grupos, principalmente entre jornalistas: existem os pró-Fernandes e os pró-Bahar.

O que deveria ser apenas uma disputa judicial – e comercial – acabou ganhando ares mais sérios. Boa parte da mídia critica Bahar por supostamente reivindicar o legado do “Team Lotus”, de Colin Chapman.

Já a mídia britânica, em especial, demonstra certa compreensão com a intenção de Dany Bahar, o que muitos acusam de ser uma espécie de “camaradagem” após um jantar pago para alguns jornalistas. Outros, mais radicais, acusam tais jornalistas até de terem recebido outros $benefícios$.

Enfim, o que era para ser uma disputa entre Fernandes e Bahar, transformou-se numa guerra midiática. Os ditos pró-Fernandes ativaram suas bolas de cristal para prever o triste fim da Lotus Renault GP em, no máximo, dois anos. E quem é pró-Bahar critica a maneira como Tony Fernandes conduz o caso.

O que muita gente não percebe é que os dois estão errados e certos, ao mesmo tempo. Não existem culpados nessa história, tampouco vítimas. Trata-se apenas de negócios.
Tony Fernandes é um dos maiores gênios dos negócios atualmente. E é realmente emocionante ver a empolgação do malaio na tentativa de começar uma equipe do zero, como Chapman, e torná-la vitoriosa.

Mas Dany Bahar também é esperto e ninguém pode ser incriminado por isso. Quando percebeu o bom negócio que a F1 podia ser, decidiu entrar no jogo e lançar o seu próprio time. Se ofereceu alguma proposta ao Tony Fernandes ou não, pouco importa. Como presidente de uma empresa, ele tem autonomia para traçar a estratégia que julga ser mais adequada aos seus negócios. E abrir mão de utilizar o nome da própria empresa, porque um empresário o fez antes seria burrice.

No fundo, trata-se de uma guerra e, como tal, deixará feridos. Mas os mesmos que criticam Bahar hoje já haviam feito o mesmo com Fernandes no início do ano, sem dar chances para o malaio mostrar seus interesses.

No final das contas, ambos os empresários são empresários com interesses próprios e sabem que terão de ceder em alguns pontos. É assim que funciona no mundo dos negócios. Não importa o quanto os torcedores de Fernandes e Bahar se agridam verbalmente. Isso faz parte do jogo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"Espero continuar sendo mau", ironiza Alonso

Feliz com seu primeiro ano na Ferrari, Fernando Alonso afirmou que não se importa com o nível de sua popularidade. Em entrevista à revista inglesa Autosport, o espanhol disse que os melhores atletas são criticados.

"Quando faz alguma coisa bem e tem sucesso, as pessoas não gostam. No entanto, quando termina em 18º em cada corrida, então você é um cara legal. Por isso espero continuar sendo mau no futuro", disse.

Para ilustrar a situação, o espanhol usou os dois maiores astros da NBA na atualidade como exemplo. "Li outro dia que os jogadores de basquete Kobe Bryant e Lebron James são os homens com menos popularidade nos Estados Unidos e isso quer dizer muita coisa. É parte do esporte e do sucesso na vida", destacou.

Por outro lado, Alonso disse que desde que se tornou piloto da Ferrari se sente mais feliz. "Me olho no espelho e sorrio, sou parte dessa equipe. Sinto-me identificado com essa escuderia por ter os mesmos valores que eu: a determinação e o profissionalismo", encerrou.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

[Notícia Já] Desafio das Estrelas de Kart com time completo



A 6ª edição do Desafio Internacional das Estrelas de Kart acontece neste fim de semana na Arena Sapiens, na região de Canasvieiras, em Florianópolis, capital de Santa Catarina. No circuito desenhado por Lucas di Grassi e Felipe Massa, que já recebeu o evento no ano passado, vão desfilar alguns dos melhores pilotos do automobilismo brasileiro, aos quais se juntam o espanhol Jaime Alguersuari, como único estrangeiro convidado, uma vez que o alemão Michael Schumacher alegou problemas particulares para não estar presente ao Desafio, do qual foi campeão ano passado.

Felipe Massa, que organiza o evento em conjunto com Carlinhos Romagnoli, é uma das atrações da corrida, juntamente com todos os seus colegas brasileiros da Fórmula 1: Rubens Barrichello, Bruno Senna e Lucas di Grassi. Tony Kanaan, Bia Figueiredo, Hélio Castroneves e Vítor Meira formam o time dos que estão na Fórmula Indy. Da GP2, vem o mineiro Alberto Valério. João Paulo de Oliveira, que corre no Super GT e na Fórmula Nippon, da qual é o atual campeão, também estará presente.

Enrique Bernoldi representa a turma do FIA GT. Felipe Giaffone, kartista de primeiríssima qualidade, é o único da Fórmula Truck. E a Stock Car, além do Trofeo Linea, apresenta o maior “batalhão” de participantes: Cacá Bueno, Popó Bueno, Ricardo Maurício, Thiago Camilo, Christian Fittipaldi, Xandinho Negrão, Marcos Gomes, Max Wilson, Luciano Burti, Antonio Pizzonia, Ricardo Zonta e Allam Khodair.

Os 27 participantes, número maior que nos outros anos, se completam com Leonardo Nienkötter, o único catarinense presente ao evento e com Marcos Pasquim, o ator da Globo que entra na disputa como convidado VIP. De realçar que além de Schumacher, outros bons nomes não puderam vir ou não foram convidados, casos de Vitantonio Liuzzi e Alex Barros.

A programação começa sexta-feira com treinos livres a partir de 20h30. No sábado, os pilotos disputam os treinos cronometrados e a 1ª bateria, com transmissão ao vivo do SporTV2, ainda com horário a confirmar. A segunda bateria é domingo, com largada às 11h da manhã, com transmissão da Globo dentro do programa Esporte Espetacular. O VT da segunda bateria será exibido pelo SporTV ainda no domingo, às 22h.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

As novidades do regulamento da F1 divulgado pela FIA

Em meio a lista de artigos, parágrafos e incisos, há algumas novidades do que havia sido anunciado na última sexta-feira pelo Conselho Mundial.

Uma delas é que as equipes poderão trocar a caixa de câmbio sem receber punição antes mesmo de completar as cinco corridas exigidas pelo novo regulamento. 

Porém, isso poderá acontecer apenas uma vez na temporada e não poderá ser no último Grande Prêmio do ano.

Outra novidade é o estabelecimento de uma espécie de “toque de recolher” para os mecânicos. A partir de agora, nada de trabalho nas madrugadas antes da classificação. Da meia-noite até às seis da manhã (ou da 1h às 7h quando a sessão é às 11h) pelo horário local, a equipe deverá dispensar os funcionários de suas funções. Haverá uma exceção apenas para quatro pessoas por equipe.

Essa mudança vai influenciar bastante no desenvolvimento dos carros pós-treinos livres, já que não era novidade o “madrugadão” dos mecânicos e engenheiros para encontrar décimos de segundo entre a sexta-feira e o sábado.

Outro aspecto batido pelo novo regulamento foram as manobras arriscadas, como aquela entre Michael Schumacher e Rubens Barrichello na Hungria e também o duelo entre Vitaly Petrov e Lewis Hamilton. Segundo a FIA, casos assim serão tratados com mais severidade.

Além disso, houve a confirmação da asa traseira móvel, do retorno da regra dos 107% para quem for lento no Q1 e o banimento do duto de ar e o do difusor duplo, as duas principais inovações dos últimos anos – e que, igualmente, foram alvo de polêmicas.

Mas a FIA também esclareceu outro ponto do regulamento pouco claro em 2010: as punições para quem não trocasse de pneus com pista seca.

Fica definido que o piloto terá 30 segundos adicionado ao seu tempo caso não faça a parada obrigatória para troca de composto quando a corrida encerrar antes do previsto. Ou então a exclusão da prova quando não acontecer a troca e o piloto completar a corrida.

Por incrível que pareça, no regulamento de 2010 não havia punições explícitas caso um piloto deixasse de efetuar a troca de pneus.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Prêmio "Capacete de Ouro" para Rubinho

Rubens Barrichello superou Felipe Massa e levou o troféu da principal categoria da edição 2010 do Capacete de Ouro, maior prêmio do automobilismo brasileiro. O piloto da Williams foi escolhido pelo júri especializado como o melhor na Fórmula 1, com o compatriota da Ferrari na segunda posição. Bruno Senna, da Hispania, e Lucas di Grassi, da VRT, dividiram o bronze na cerimônia.

Rubinho subiu ao palco para receber o prêmio e comemorou muito a escolha. Massa, por sua vez, não pôde comparecer no evento por causa de atividades programadas pela Ferrari, como a festa de Natal da equipe, realizada no último domingo na fábrica em Maranello. Titônio, pai do piloto, recebeu o Capacete de Prata representando seu filho, que apareceu no telão em um vídeo gravado.

Antes do encerramento da cerimônia, Barrichello recebeu mais uma homenagem, desta vez por causa dos 300 GPs na Fórmula 1, marca alcançada no GP da Bélgica deste ano. O guitarrista Kiko Loureiro, da banda Angra, fez uma performance. Com a guitarra, ele imitou o som de um carro de Fórmula 1, com imagens da câmera onboard do brasileiro no telão.

- Eu fico muito emocionado. É muito gostoso pilotar um Fórmula 1, por isso continuo a correr. Desejo que todos estes jovens que estão presentes consigam atingir o sonho de chegar na categoria - disse Barrichello, emocionado.
(Globo Esporte.Com)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Fia... E, o "jogo de equipe"






Conselho da FIA exclui item que proíbe o ''jogo de equipe''






 
Após 2010 a última reunião do seu Conselho Mundial de Automobilismo (WMSC), em Mônaco, na sexta-feira, órgão regulador da Fórmula Um, a FIA, definiu mudanças na regulamentação que entrará em vigor nas próximas três temporadas.

Entre as grandes revisões para a próxima temporada são a remoção da proibição de ordens de equipe, a introdução do condutor ajustável asas traseiras, a efetiva proibição dos difusores duplos, testes mais rigorosos deformação da carroçaria e uma exigência para caixas de mudanças com duração de cinco em vez de quatro Grand Prix fins de semana. Os regulamentos de 2011 deverão ser publicadas pela FIA em sua totalidade em breve.

As alterações técnicas para 2012 vai incluir a utilização de combustíveis derivados de biomassa e regulamentos mais rigorosos suspensão. As maiores mudanças, no entanto, virá em 2013 com a introdução de uma fórmula de novo motor (ver notícia relacionada), substituindo o actual V8 de 2,4 litros, com 1,6 unidades de litro de quatro cilindros.

Declaração relativa do WMSC:
Uma série de mudanças foram feitas para os regulamentos desportivos e técnicos para 2011, incluindo:

- O artigo proíbe ordens de equipe (39,1) é suprimida. As equipes serão lembrados de que as ações possam trazer má reputação ao esporte são abordadas no artigo 151c do Código Desportivo Internacional e quaisquer outras disposições pertinentes
- As alterações à lista de sanções Stewards estão autorizados a aplicar
- A revisão de condução e comportamento do driver
- Um limite para a largura da pista de alta velocidade nos boxes
- A introdução de um regulamento que permite o Director de Corrida para fechar o pit lane durante uma corrida por motivos de segurança
- A reintrodução dos pneus intermédios para 2011
- As penalidades a serem aplicadas a qualquer condutor que não utilizar a especificação de pneu tempo seco durante a corrida
- Uma alteração que exige caixas a serem utilizados por cinco corridas consecutivas, em vez de quatro
- Esclarecimento sobre quando os carros podem ultrapassar o safety car
- Um refinamento dos princípios da regulamentação já aprovada sobre móveis asas traseiras
- A melhor definição do plano de referência, e ao reforço dos testes de deformação da carroçaria, especialmente na parte da frente do plano de referência
- A provisão para painéis anti-intrusão para proteger as pernas dos condutores

Lotus Renault GP




Renault vende ações na categoria e time passa a se chamar Lotus Renault GP






A Fórmula 1 pode ficar um pouco mais confusa na próxima temporada: existe a possibilidade de duas "equipes Lotus" competirem no Mundial, e com pinturas muito semelhantes.

A Renault confirmou nesta quarta-feira (8) que vendeu boa parte de suas ações na Fórmula 1 para o Grupo Lotus, que também será o principal patrocinador da equipe, agora rebatizada de Lotus Renault GP. A investidora Genii continua sendo, entretanto, a maior detentora de ações do time.

Como havia declarado antes, a Renault vai se limitar na categoria a construir motores. Seus propulsores equiparão os carros da Red Bull, campeã de 2010, da Lotus Renault GP e da Lotus Racing, equipe do empresário Tony Fernandes.

Os dois times que carregam o mesmo nome brigam atualmente na Justiça pelo uso da marca. A "nova" Lotus que tomará o lugar da Renault em 2011 é, na realidade, a fabricante original britânica, famosa nas décadas de 70 e 80 por sua passagem pela Fórmula 1.

Curiosamente, a Lotus Renault GP prometeu "copiar" a sua rival para a próxima temporada e vai utilizar carros nas cores preto e dourado. O anúncio do acerto com a Renault (que usou amarelo e preto em 2010) veio acompanhado de uma foto-conceito, que exibe o F-1 com a pintura clássica, imortalizada por Ayrton Senna e Emerson Fittipaldi.

A famosa combinação foi lançada em 1971, com as cores da marca de cigarro John Player Special. Na época, a empresa bancou a equipe entre 1972 e 1979 e entre 1981 e 1986, antes de a Lotus mudar para o amarelo do cigarro Camel em 1987.
O time preto e dourado chegou ao título em 1972, quando Fittipaldi conquistou o primeiro campeonato da escuderia. Senna marcou época em 1985 e 1986 como piloto da equipe, conquistando alguns triunfos memoráveis, como a sua primeira vitória na categoria, no GP de Portugal, em abril de 85, sob pesada chuva.

É possível, portanto, que as duas equipes Lotus tenham carros muito semelhantes no grid em 2011, caso ambas cumpram a promessa de correr com as cores preto e dourado.
(Extraído do portal R7)

Hamilton novo número em 2011


 


Hamilton muda número de carro para a próxima temporada

Depois de anunciar a lista dos pilotos e equipes para a próxima temporada, a FIA recebeu um pedido da McLaren para mudar o número de Lewis Hamilton.

Apesar de ter terminado o campeonato à frente de Jenson Button, ele havia aparecido com o número 4 na lista da entidade.


Com a mudança acatada pela FIA, o campeão de 2008 terá o número 3 estampado em seu carro em 2011.

No início da semana, houve o rumor de que Hamilton havia pedido para trocar de número por causa de uma superstição: as três vezes que correu com números pares, ele disputou o título. 
Foi assim em 2007 (#2), 2008 (#22) e 2010 (#2).

Em 2009, única temporada na qual teve um número ímpar (#1), Hamilton ficou longe da briga pelo título.

Maldonado e Barrichello





Williams confirma Maldonado como companheiro de Barrichello







A notícia, antecipada pelo site Grande Prêmio, finalmente foi confirmada pela Williams: o venezuelano Pastor Maldonado realmente será piloto da equipe em 2011.

Campeão da GP2, Maldonado disputou os testes de jovens pilotos pelo time do Grove. Além disso, também esteve presente nos testes dos pneus Pirelli, dessa vez pela HRT.

Ele é o segundo novato confirmado no próximo ano. O primeiro havia sido o mexicano Sergio Pérez, na Sauber.

O anúncio não chega a ser novidade. Mesmo antes da matéria do Grande Prêmio, a revista italiana Autosprint havia levantado essa possibilidade, mais tarde confirmada como real pelo jornalista Joe Saward.

Maldonado estreia na Fórmula 1 com o aval de um título da GP2, mas com a desconfiança – nem sempre justificada – de entrar na categoria por causa de seu patrocinador: a PDVSA.

A empresa petrolífera injetará na Williams o dinheiro necessário para melhorar o carro e aperfeiçoar o projeto “agressivo” exaltado por Rubens Barrichello dias atrás. O investimento ainda é pouco, mas dá alento a uma equipe que sobrevive de migalhas há mais de uma década.

Dificilmente a Williams vai entrar em 2011 muito melhor do que estava na atual temporada, mas as mudanças de regulamento sempre possibilitam alguma evolução um pouco maior do que as rivais – é nisso que o time aposta, embora sem muitas esperanças.

O objetivo principal de Frank Williams não parece ostentar possibilidades de título a curto prazo, mas preparar sua equipe para as grandes mudanças que ocorrerão na F1 a partir de 2013. Pensando assim, ele pode dar até alguns passos atrás agora – como trocar o já reconhecido Nico Hülkenberg por uma aposta como Maldonado -, mas talvez possa colher alguns bons frutos no futuro. É uma incógnita, mas que só dá resultados quando se arrisca. E foi isso o que a Williams fez.