sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ferrari apresenta novo carro: F150

A Ferrari divulgou nesta sexta-feira na fábrica de Maranello, na Itália, o carro da temporada 2011 do Mundial da Fórmula 1. O modelo F150, que homenageia os 150 anos da unificação italiana, foi apresentado pelos pilotos da escuderia Fernando Alonso e Felipe Massa.  O primeiro teste será feito em Valência, de 1 a 3 de fevereiro.

- Enfrentamos 2011 com novos desafios, mudanças no regulamento, também para nós. Será um ano difícil no qual vamos aprender muito - comentou durante a apresentação Alonso, bicampeão do mundo de Fórmula 1 e que completa este ano sua segunda temporada na Ferrari.

O piloto espanhol também disse se sentir mais integrado agora na equipe e afirmou que sua escuderia está em um nível máximo de "motivação e profissionalismo" para enfrentar os desafios que lhe aguardam esta temporada, que começará com o Grande Prêmio do Barein, dia 13 de março.

Segundo comunicado enviado pela Ferrari, o F150 pode ser considerado como um "corte limpo em relação ao passado mais recente", devido às circunstâncias diferentes, sobre todas as mudanças do regulamento do Mundial, que fizeram com que mude seu desenho, em particular a aerodinâmica. Entre essas mudanças regulamentares, a escuderia italiana destaca a reintrodução do sistema KERS, que propiciou uma modificação "substancial na arquitetura da parte da frente do propulsor".

- A parte da frente do F150 parece mais alta em relação à do F10. As embocaduras das entradas de ar laterais foram reduzidas e se modificou a configuração da dinâmica sobre o piloto. A suspensão posterior é de nova concepção, assim como se revisou a anterior, seguindo as remodelações da parte da frente do chassi - disse a Ferrari em comunicado.

A escuderia italiana destacou também um trabalho especial em relação aos pneus, já que este ano todos vão correr com os Pirelli. Já o motor de injeção e ascensão eletrônica do novo carro de Ferrari, que tem um peso de 95 quilos, é do tipo 056, com oito cilindros e 32 válvulas.

O chassi do carro, no qual se pode ver a bandeira da Itália, é feito com material composto em ninho de abelha e fibra de carbono e o peso total estimado do F150 com água, lubrificante e piloto a bordo é de 640 quilos.

[Fonte: Globo Esporte.com]

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Massa diz que brigará por título em 2011

Os resultados de 2010 ficaram para trás, garante Felipe Massa. Com um desempenho abaixo do esperado na temporada passa, o brasileiro afirma que está pronto para voltar a brigar pelo título na Fórmula 1. O piloto da Ferrari, que participa de um evento da equipe em Madonna di Campiglio, diz que voltará a vencer corridas em 2011.

- Meu objetivo para esta temporada é simples: vencer corridas e brigar pelo título. Eu sei que as coisas não foram bem no ano passado, mas isso já ficou para trás. Eu acredito que posso voltar a brigar pelo título e eu não tenho nada mais em mente.

Massa voltou a dizer que os pneus foram seu maior problema em 2010. Ele afirma que, apesar disso, nunca deixou de acreditar em seu potencial.

- Eu nunca estive confortável com os pneus, principalmente com os da frente. Eu não consegui adaptar meu estilo de pilotar com aqueles pneus, que eram muito diferentes dos de 2009. Nunca tive problemas com minha motivação, nem mesmo após um fim de semana complicado, como em Hockenheim. Fernando estava melhor do que eu, mas eu sei que a equipe acredita em mim.

O brasileiro falou que não sente uma pressão maior por pilotar ao lado de Fernando Alonso, considerado por muitos como o melhor piloto da categoria na atualidade.

- No passado, eu sempre tive companheiros fortes, como Michel (Schumacher) e Kimi (Raikkonen), mas nunca me encontrei em uma situação que não me sentisse confortável com o carro, como foi em 2010. As críticas? Elas não me machucaram. O que me perturbou foi não ter os resultados que eu queria.

(Extraído de GLOBOESPORTE.com)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Hispania confirma saída de Bruno Senna da equipe na temporada 2011

A carreira de Bruno Senna na Fórmula 1 está cada vez mais comprometida. Nesta sexta-feira, o chefe da Hispania confirmou que o brasileiro não será piloto da equipe na temporada 2011 da categoria. O dirigente foi enfático ao comentar o futuro do piloto na escuderia.

“Definitivamente, posso dizer que o senhor Bruno Senna está fora da Hispania. Com 100% de certeza, isso irá acontecer”, disse Colin Kolles, em declarações dadas à agência de notícias Reuters.

A má notícia para Bruno vem um dia depois de o piloto indiano Narain Karthikeyan, que correu na Fórmula 1 pela Jordan em 2005, anunciar em seu perfil no Twitter que fechou contrato com a Hispania para correr a temporada de 2011 da principal categoria do automobilismo mundial.

A Hispania passou por problemas financeiros em 2010 e chegou a ser especulada a sua saída da Fórmula 1. Apesar da falta de garantias, o time espanhol baseado em Murcia permanece na categoria.

Karthikeyan, de 34 anos, comemorou o retorno à F-1, pela escuderia que estreou em 2010 e teve quatro pilotos guiando seus carros, o indiano Karun Chandhok, o japonês Sakon Yamamoto, o austríaco Christian Klien e o brasileiro Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna.

“Trabalhei muito duro para voltar à Fórmula 1 e será a realização de um sonho correr em frente à minha torcida no Grande Prêmio da Índia em outubro”, anunciou Karthikeyan.

“Estou ansioso para ver o público indiano me empurrando com suas bênçãos e bons fluidos”, completou o piloto indiano que em 2005 conseguiu somar cinco pontos pela equipe Jordan ao terminar em quarto no GP dos Estados Unidos em que apenas seis carros correram devido ao protesto das equipes que usavam pneus Michelin.

Bruno Senna encarou uma temporada muito complicada logo no ano que marcou a sua estreia na F-1. O brasileiro terminou a temporada 2010 com um 14º lugar na Coreia do Sul como melhor resultado.

Regra dos 107% tiraria piloto do GP Brasil e outras nove corridas na temporada 2010

Em vigor no período de 1996 a 2002, a regra dos 107% será readaptada para a Fórmula 1 na próxima temporada, com o objetivo de barrar os carros mais lentos no grid de largada. De acordo com a norma, o mais prejudicado no último campeonato seria o brasileiro Bruno Senna, que não largaria em dez provas, incluindo a de Interlagos.