A carreira de Bruno Senna na Fórmula 1 está cada vez mais comprometida. Nesta sexta-feira, o chefe da Hispania confirmou que o brasileiro não será piloto da equipe na temporada 2011 da categoria. O dirigente foi enfático ao comentar o futuro do piloto na escuderia.
“Definitivamente, posso dizer que o senhor Bruno Senna está fora da Hispania. Com 100% de certeza, isso irá acontecer”, disse Colin Kolles, em declarações dadas à agência de notícias Reuters.
A má notícia para Bruno vem um dia depois de o piloto indiano Narain Karthikeyan, que correu na Fórmula 1 pela Jordan em 2005, anunciar em seu perfil no Twitter que fechou contrato com a Hispania para correr a temporada de 2011 da principal categoria do automobilismo mundial.
A Hispania passou por problemas financeiros em 2010 e chegou a ser especulada a sua saída da Fórmula 1. Apesar da falta de garantias, o time espanhol baseado em Murcia permanece na categoria.
Karthikeyan, de 34 anos, comemorou o retorno à F-1, pela escuderia que estreou em 2010 e teve quatro pilotos guiando seus carros, o indiano Karun Chandhok, o japonês Sakon Yamamoto, o austríaco Christian Klien e o brasileiro Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna.
“Trabalhei muito duro para voltar à Fórmula 1 e será a realização de um sonho correr em frente à minha torcida no Grande Prêmio da Índia em outubro”, anunciou Karthikeyan.
“Estou ansioso para ver o público indiano me empurrando com suas bênçãos e bons fluidos”, completou o piloto indiano que em 2005 conseguiu somar cinco pontos pela equipe Jordan ao terminar em quarto no GP dos Estados Unidos em que apenas seis carros correram devido ao protesto das equipes que usavam pneus Michelin.
Bruno Senna encarou uma temporada muito complicada logo no ano que marcou a sua estreia na F-1. O brasileiro terminou a temporada 2010 com um 14º lugar na Coreia do Sul como melhor resultado.
Regra dos 107% tiraria piloto do GP Brasil e outras nove corridas na temporada 2010
Em vigor no período de 1996 a 2002, a regra dos 107% será readaptada para a Fórmula 1 na próxima temporada, com o objetivo de barrar os carros mais lentos no grid de largada. De acordo com a norma, o mais prejudicado no último campeonato seria o brasileiro Bruno Senna, que não largaria em dez provas, incluindo a de Interlagos.
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